sábado, 8 de agosto de 2009

"O que podemos fazer cada um de nós senão transformar nossa insquietude em histórias" (Jorge Larossa)

Os olhos estão fechados, o coração bate lentamente, a respiração é calma. Mas o que eu estou fazendo acordado uma hora dessas? Fisicamente estável, fixo, às vezes mexendo-me de um lago para o outro em intervalos de tempo longos; mentalmente, viajo em velocidades inpressionantes. É incontrolável. Eles vêm, aponderam-se de meu subconsciente e me mantém preso em pensamentos dolorosos, felizes, tristes, esquisitos. Uma ansiedade crescente, preocupante.

Levanto. Vou ao banheiro depositar toda essa confusão em forma de urina e, volto para cama, na esperança - frustada - de que tudo passe, e o branco e vazio venha a minha mente e eu possa dormir. O relójo acusa que se passaram pouco mais de uma hora desde a decisão de repousar. Só?! Afê! Vai, eu quero dormir.

Bom, tem sido assim, na maioria das noites. Sou vencido pelas minhas pálpebras baixas. Uma parte de mim me contêm...

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