domingo, 16 de outubro de 2011

O dia nublado. Cinza como as muralhas da China. Vento que sopra silencioso. O amanhecer é o mesmo.

domingo, 9 de outubro de 2011

(...)
- hum... você está bêbado.
- assim... eu não estou bêbado não. É que... sei lá... não me importo de falar isso não, só estou com vontade de dizer agora e... é... realmente é isso, pronto!
- hum... tá... eu também...
- pronto. Quer que eu te ligue amanhã às sete da manhã? Em ponto, eu te ligo e estarei lembrado do que falei hoje.
(...)

domingo, 7 de agosto de 2011

Me vejo perdido dentro de mim mesmo. Dentro do meu tempo, da minha história. Hoje, o sentimento que carrego é o da dúvida (que na verdade nem sei se é esse).

Me vejo perdido no mundo, ou melhor, na dimensão do mundo. Me vejo perdido dentro da minha ansiedade. Me vejo perdido dentro da sociedade.

Me vejo perdido em pensamentos.Me vejo perdido em meus questionamentos. Me vejo perdido em meu futuro.

Me vejo perdido em você.
Me vejo perdido... me vejo perdido... hoje... me vejo perdido.
As imagens podem ser aquelas que a gente consegue enxergar, mas também tem aquelas que não vemos. São como as palavras, mesmo sem afirmar nada. Os sentimentos tão nobres (ah... todos são). No final, fica o exercício! Sim... o da reflexão.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

- Olhe, alí... (aponta) tá vendo aquilo?
- O que, vovô?
- Observe...
(...)
- Sim, então, vô. Tou vendo sim. O que tem aquela flor?
- Minha jovem... observe melhor (aponta para os lados)
(...)
- Sim, então vô. Ainda continuo vendo apenas aquela flor!!!
- Sim... há apenas aquela flor...

[ele olha para baixo, para seus dedos, levanta os olhos como se as palbebras fossem pesadas demais em direção a aquele única flor rosada no meio do branquedão daquela "Pyrus calleryana" qualquer]

... a flor que desabrocha na diversidade é a mais bela de todas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

E você fala em falta? Sou até egoísta em afirmar que a maior parte da saudade e da lembrança é minha. São nos passos galgados com muito suor e extrema maturidade que eu observo seu caminhar e vos digo: “vai longe, menino-homem”. Incansáveis vezes falei em seu nome, falei do seu jeito e das músicas (chatas) que você ouvia em frente a televisão numa mesinha frágio e cheia de dvd’s espalhados (dentre eles meu primeiro curta metragem, pensa que esqueci?). Às vezes, acordo com raiva pelo que você deixou aqui. Só que aí, penso... “estou sendo egoísta mais uma vez”. E faltam-me palavras, como sempre, para dizer a quantidade de coisas que quero... por isso deixo para você, que é ótimo nisso, mas mesmo assim escrevo, para ter a oportunidade de registrar ou simplesmente dizer antes de tudo, ROAM.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Então.

Então, a gente descobre que a vida é sem graça. Mas onde está aquele tal detalhe, ou aqueles pequenos momentos?
Não! Não... não... pare! Isso mesmo, pare já com isso. Ah! Quer usar o "então"?
Então vos digo: acredite! Ela passa rapido... é, estou falando da sua vida. Então, mais uma vez, acredite!

domingo, 16 de janeiro de 2011