segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cinza. Barulho. Som da dança dos pingos. "Está chovendo lá fora". Os pelos dos braços maquinalmente levantam, "estou com frio?". Não, não sei. Um beep retira-me do meu mundo subconsciente. "Mas está tão quentinho". A dádiva da lembrança se aflora com a angústia de um pesadelo. Coração acelerado. Frio. Então, as palavras que aquecem mais que um cobertor foram lidas. Calor. Olhar do alto da torre, um sorriso de canto de boca, uma lembrança boa.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Você escolhe hoje.

Somos nós que jogamos as cartas na mesa e esperamos o próximo lance. São nossas escolhas que tecerão com linhas de vida nosso futuro. “Mas que coisa! Todo mundo diz isso”. Podemos ser tantas coisas, ou nada, depende – apenas – do que...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Olhar sustentado na parede

Branco, assim como a neve no começo do verão, o pensamento se esvai – quase como um furtivo espírito – transparente. Sem mais perguntas. Olhar, ainda, sustentado na parede. Preto, assim como a noite em um dia sem luar, o pensamento se condensa e o som que se escuta é a respiração calma e os batimentos cardíacos mais brandos.