sábado, 29 de agosto de 2009

Zona "livre" da Neoditadura

Estudo na melhor Universidade - privada - de Sergipe. "Só estuda rico lá, brother" já dizem as pessoas que moram em Aracaju, capital de Sergipe. Mas eu não estudo lá por status, mas pela estrutura do curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, e por esses dias, estive sentado, sozinho, no GRANDE (mini)Shopping dessa Instituição, observando. "Onde estão os estudantes revolucionários de Jornalismo?", pensei. Aqueles que foram influênciados pelas 'Diretas Já' ou pela Revolução Comunicacional da Ditadura?
Que chagavam nas Universidades e faziam palestras, alertavam a juventude, lutavam por melhores condições de estudo, moradia, saúde, enfim, cidadania.
Estudantes que nas roupas, transgrediam e transmitiam a sua indginação. Que viviam nas bibliotecas, que panfletavam, que se comunicavam... Tudo isso, ou pelo menos quase tudo, se acabou.

O jovem estudante de Jornalismo, hoje, não mais se vestem desajeitado, não mais panfleta, quase não vai mais na biblioteca, poucos fazem pedágio no sinal!São, apenas, Revolucionários de Blogs e Papeis. Nem sempre com seus nome artísticos ou próprios, mas como numa neoditadura, que não os permitem reinvindicar ou reclamar, ou simplesmete serem - eles - mesmos. São personagens. O estudante, desde o primeiro período comporta-se como uma marionete bem vestida e, a espera que algum professor o chame para trabalhar numa TV, rádio ou qualquer área voltada a comunicação, que seja discreto, de boa aparência e não queria reinvindicar seus direitos. Está tudo nos conformes. Os estudantes ficam "mudos", vestem seus personagens e, no final da noite, já de madrugada, escrevem - na internet.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Por esses dias, pensando, vendo e ouvindo, aprendi muitas coisas.

Uma delas é saber aceitar um elogio, outra parar de reclamar das coisas que para outros parecem estar muito bem. Mas também, o que tou mais impressionado é como as coisas são e, como eu estou confuso. As coisas se estruturam de uma maneira tão estranha, principalmente as pessoas; elas são estranhas e engraçadas. Pensam tão diferentes uma das outras. Mas o problema está no que elas pensam. "Bom, o meu 'julgamento' vai com base em minhas reflexões introspectivas, da minha cultura. Como posso achar errado um cara da Ásia comer barata no espetinho? Só por que não fazemos aqui?!

Eu sou louco.

Afê, como eu odeio escrever o que sinto, ou o que vejo, não sei, prefiro ficar calado em uma sociedade em que as palavras “não” podem ser manifestadas... Como eu não gosto de escrever em primeira pessoa. Enfim, when I do this, especially in English, is because I’ve sth to say and I did’nt like other people, besides me, can know. But sth on me wish scream. I don’t know how much people are inside me, mas eu tenho certeza que sou louco, porque não tento – a todo custo e sempre – vestir tantos personagens imaginários e normais. “Minha gente, ninguém é normal”, tanto porque não existe normalidade, fingirmos ser normais.

Não sei por que eu sempre quis que meus textos ficassem arquivados em um criado mudo?! Aqui está escrito como o mundo se aparece a mim, nesse momento de minha vida, que eu acompanho como protagonista e como espectador. Continuarei sempre escrevendo no futuro. Mas são coisas tão pessoais, sem sentido, sem pé, nem cabeça, mas espero que sirva para algo ou para alguém.

“Nos somos o mundo”,

musicalizou Michael Jackson, mas que mundo é esse?

Por que quando queremos respostas, perguntamos? Não já chega de perguntas? Seja lá para quem for; não acha que perguntamos de mais? Estamos sempre em busca de respostas, e eu nem sei ao certo o que perguntar...

Hoje, a maré estava alta e eu sentado na prancha que balançava ao agito das águas. O congestionamento de perguntas, comentários, dúvidas, lembranças assolavam minha mente. Mas eu simplesmente não conseguia pensar nelas. Acho que estou cansado de perguntar. Só que também estou de saco cheio pelas coisas que nunca mudam, pelas atitudes das pessoas, pela maneira como elas vêem o mundo. Não sei se cansei de lutar por um mundo mais justo, se estou aceitando tudo passivamente ou se apenas, certas coisas nunca mudam.

(15/08/2009)

sábado, 8 de agosto de 2009

"O que podemos fazer cada um de nós senão transformar nossa insquietude em histórias" (Jorge Larossa)

Os olhos estão fechados, o coração bate lentamente, a respiração é calma. Mas o que eu estou fazendo acordado uma hora dessas? Fisicamente estável, fixo, às vezes mexendo-me de um lago para o outro em intervalos de tempo longos; mentalmente, viajo em velocidades inpressionantes. É incontrolável. Eles vêm, aponderam-se de meu subconsciente e me mantém preso em pensamentos dolorosos, felizes, tristes, esquisitos. Uma ansiedade crescente, preocupante.

Levanto. Vou ao banheiro depositar toda essa confusão em forma de urina e, volto para cama, na esperança - frustada - de que tudo passe, e o branco e vazio venha a minha mente e eu possa dormir. O relójo acusa que se passaram pouco mais de uma hora desde a decisão de repousar. Só?! Afê! Vai, eu quero dormir.

Bom, tem sido assim, na maioria das noites. Sou vencido pelas minhas pálpebras baixas. Uma parte de mim me contêm...