Em cada canto do meu pranto,
Fez-se um vento do meu tempo,
Do passado distante, do bastardo errante.
Foi-se o tempo das crianças,
Da pureza que se fez o descaso e,
Do momento passageiro, fez-se o inferno.
E, dos demônios mostrou-se o fim.
Devagar, como as nuvens negras da chuva,
Carregadas com o sangue dos corpos ocos e sem vida, tombados na terra podre,
Deixando escorrendo seu sofrimento e felicidade como a água.
(XX-XX-2007)
Um comentário:
Foi-se esse tempo mesmo, o tempo se foi, mas cada momento e cada instante guardamos dentro de nós. Muito bom né, sem comentarios. Saudades demaissssssss
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