quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

RE - visão de um adolescente.

Em cada canto do meu pranto,

Fez-se um vento do meu tempo,

Do passado distante, do bastardo errante.


Foi-se o tempo das crianças,

Da pureza que se fez o descaso e,

Do momento passageiro, fez-se o inferno.

E, dos demônios mostrou-se o fim.


Devagar, como as nuvens negras da chuva,

Carregadas com o sangue dos corpos ocos e sem vida, tombados na terra podre,

Deixando escorrendo seu sofrimento e felicidade como a água.

(XX-XX-2007)

Um comentário:

autorretrato disse...

Foi-se esse tempo mesmo, o tempo se foi, mas cada momento e cada instante guardamos dentro de nós. Muito bom né, sem comentarios. Saudades demaissssssss